quarta-feira, 25 de julho de 2007

Regressão ou Progressão?


Ora.
Estando no outro dia a ter uma conversa animada sobre espíritos e porras que o nosso cérebro não consegue compreender, acabamos por dar de caras com a maravilhosa questão: "O que é o nada?".
Tendo chegado até aqui, o óbvio foi caminhar no mesmo sentido mas para outra direcção, "O que é o tudo?". Pois. É verdade. Ninguém conseguiu responder a tal dilema.
Ai apareceu uma teoria que provavelmente não explica nem o nada, nem o tudo, mas que literalmente deu a volta a todos os raciocínios até ai apresentados.
A Teoria de Regressão. De certeza que já ouviram falar do Big Crunch, que vai acontecer quando o universo parar de crescer, e começar depois a regredir até ao seu estado inicial (ou algo assim). Ora a Teoria da Regressão diz que quando se iniciar este Big Crunch, o tempo vai andar para trás, e em vez nascermos e depois morrermos, vamos nascer de mortos e morrer nascendo. E o pior é que como todo o sentido do tempo e espaço caminha no sentido contrario, não vamos achar esquisito, pois todo será ao contrario. Bem, eu acho isto um pouco absurdo. Não é possível pensar ao contrário, nem ir ao longo do tempo perdendo memórias....quer dizer, se calhar até faz sentido. Bem seja Big Crunch, Big Freeze, Heat Death, Big Zip, Cosmic Inflation, ou a actuação da Phantom Energy, o que parece é que há uma carrada de gente que acha que isto vai todo arrebentar mais cedo ou mais tarde.
Concluindo, o nosso cérebro simplesmente não consegue compreender tal realidade. É como no livro de
Edwin Abbott, "Flatland". Nós, somos todos círculos, quadrados e triângulos, que vivemos num mundo plano, num mundo só com duas dimensões. E vivendo assim, é difícil compreendermos outras dimensões, pois estas ultrapassam a nossa própria realidade. Um quadrado não consegue perceber um cubo, porque ele é apenas um plano.
Dar este salto na compreensão da realidade não é fácil. E talvez mesmo impossível.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Sonhos..?..se calhar não...






São extremamente esquisitos os sonhos que temos às vezes. Tipo, sonhar que estamos a dormir e que de repente uma das gavetas da mesa de cabeceira fica estranhamente de lado, e de forma inexplicável sentimo-nos obrigados a sair da cama e a tira-la para fora, e de repente outra das gavetas abre-se, e tiramos-la para fora também e depois metemos rapidamente as duas lá pra dentro.
Esquisito? Bastante.
Bem o que eu sei é que no dia a seguir estava a mesa de cabeceira toda de lado quase no meio do quarto. Ou seja, eu de facto fiz aquilo com que sonhei, mas quando estava a sonhar, não estava a controlar o que estava a fazer e ainda por cima, não me estava a ver na primeira pessoa, mas sim na terceira pessoa, como naqueles jogos de plataformas.
Demasiado esquisito.
Aliás, nós usamos frequentemente expressões do género "o meu sonho era ter um Aston Martin Vanquish V1000000000", que são absolutamente e totalmente dessincronizadas, pois aos sonhos o que mais falta é sentido e lógica. Bem.....querer ter um Aston Martin V1000000000 também não é uma decisão com muita lógica visto essa porra beber 40 litros aos 100.
Enfim, os sonhos são todo aquilo que desejamos, ambicionamos, e que sabemos que provavelmente não iremos atingir.
Mas pode ser que até consigamos.
O mais certo é nunca conseguirmos.
Mas vai-se tentando.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Vou ver se vou ver

Este titulo daria um bom filme. Tipo Matrix, ou um daqueles filmes com mais de 50 níveis intelectuais que podem ser atingidos.
Isso sim são filmes!! Não é aquelas tretas/porras americanas com que somos fuzilados todos os sábados e domingos de tarde. Sim, porque não venham cá dizer que não vêem!! Toda a gente vê! E mais que uma vez!!
Por exemplo, o Walker, O Ranger do Texas, só tem dois níveis intelectuais. Tem o nivel básico simples e rudimentar, e também óbvio da historia, e o nível do pontapé de bicicleta muito natural e espontâneo, que o Walker crava na cara dos ditos "maus". E o pontapé só não foi incluído no nível um porque anda um mito urbano por ai, que diz que o Walker é de facto cinturão negro de uma actividade marcial asiática qualquer.
Ou seja, pesando os pratos da balança, chegamos à conclusão que a única utilidade destes ditos conteúdos audiovisuais degradantes é mesmo facilitar a nossa compreensão do inglês.
É verdade. E não digam que não.
Sendo fim-de-semana e tendo um exame na segunda feira, quem é que não se sente tentado a "descansar" um pouco a ver televisão? Até podia ser o Preço Certo Em Euros, desde que o intervalo de "descanso" ronde os 20-25 minutos.

Ora ai está. Matrix, bom. Walker, mau. Tendo exame, até as televendas servem perfeitamente.

terça-feira, 3 de julho de 2007

...

Volition

Esta é a palavra que interessa.
E não é uma palavra qualquer, como mesa, cadeira ou transposição. Mas sim uma palavra, que pode mesmo ser "a palavra".
Volition é a nossa vontade, é o nosso poder de escolha.
Procurando num dicionário de referência descobrimos o seu significado:
- potência ou faculdade interior, em virtude da qual o homem se determina a fazer ou não fazer alguma coisa;
Ou seja, volition, não é mais que o poder de pudermos decidir, de pudermos resolver as coisas de forma livre, consciente, e de acordo com nós próprios.
E tendo volition como palavra-chave, este blog vai expor ideias, pensamentos e críticas que podem até ser completamente dessincronizados, mas que são o reflexo de uma volition em não aceitar o que nos é posto à frente. Mas de procurar uma verdade interior.