segunda-feira, 25 de maio de 2009

Séries


Série.
Mas que termo é esse que é usado de forma tão alietória?
Vamos recorrer à maior fonte de saber de toda existência humana. A Wikipédia.
A Wiki não encontra o termo "série".
Mas se for "série de televisão", já encontra.
E diz o seguinte:

Série (...) é um tipo de programa televisivo com um número indefinido de emissões, chamadas episódios.
(...) pode ser ficcional ou baseada em fatos reais e, (...) uma série pode durar muitos anos (...) e não é obrigatório que seja exibida continuadamente (...).
(...) costumam-se dividir em temporadas, (...).

Cá está.
Melhor definição será extremamente difícil.
Mas acreditem que muito boa gente ainda não consegue perceber isto.
Para elas é tudo, e cito, "Filmalhada!!".
Sinceramente...
Não tem nada a ver!!
As séries são dos modelos de programas de entretenimento mais populares de sempre na televisão!
Já reparam como estão divididas em dois tipos? As que duram 20-25 minutos, e as que duram 40-45 minutos?
Não é por acaso!
As grelhas televisivas actualmente dividem tudo em blocos de uma hora. Ou seja, dá para meter duas séries num bloco, ou só uma. E o resto do tempo para fazer a hora, é enchido com publicidade e pseudo anúncios de programas horríveis!
É o chamado encher chouriços!
Prosseguindo.
Pessoalmente adoro o formato. É fantasticamente brilhante!
Dá para apreciar durante mais tempo que um filme, explorar muito mais possibilidades de narrativas e não dura tanto tempo que torna-se necessário mudar de posição na cadeira de 5 em 5 minutos!
Da definição adoro o facto de que "uma série pode durar muitos anos". As personagens crescem, tornam-se muito mais completas. Os vários anos a trabalhar em conjunto cria uma atmosfera extremamente familiar.
Mas melhor ainda é a espera para a próxima semana.
Para saber o que vai acontecer a seguir.
Às vezes corre bem. Outras é cada muleta.
Mas é isto que eu adoro.
O único problema, é que sofro de "Visionamento Acelerado de Séries".
Se a série está a ser transmitida na altura até consigo aguentar, mas se de repente deparo-me com todos os episódios de todas as temporadas, perco o controle.
A sério.
Quando dou por mim, já está. Já não há mais nada para ver.
Ainda no outro dia foi o último episódio de mais uma...
Enfim.

Ahh, no processo de procura de informação na Wikipédia deparei-me com esta pêrola:
"Lista de títulos em português de séries dos Estados Unidos da América"

Ah ah ah ah, cheira-me que isto das séries não vai ficar por aqui...


P.S.:

1)
Peço, por favor que parem de me perguntar se eu vejo Prison Break!!
É claro que NÃO!!!!
Qual é o ponto ainda ver aquela palhaçada?
ELES NÃO ESTÃO NA PRISÃO!!!!!!
Será que só a mim é que isto faz confusão!?!?!?
É como se uma série se chamasse "Casados Para Sempre" e fosse na 1ª temporada sobre o casal casado e feliz, e as 3 temporadas seguintes sobre o casal divorciado e a andar à pancada!!!!!
Não faz sentido!
É encher chouriços.
Enfim...

2)
Sobrenatural??
Sinceramente...
Até podia ser sobre 2 caçadores de extraterrestres que usam uma espada que emite radiações ionizas que destroem as partículas básicas dos estraterrestres, mas se os actores continuam a ser aqueles dois palermas, com aquele carro, nem vale a pena discutir...

3)
Não confundir séries com telenovelas.
Normalmente nas séries não há aqueles casos de a mulher trair o marido com a empregada da irmã gemea.
Séries. Decência. Telenovelas. Palhaçada.
(normalmente...)

4)
"Um Cãozinho Chamado Eddie" é uma excepção a tudo o que foi aqui dito.
É um série de grande valor, claro, mas que terá de ser avaliada sobre parametros mais rigorosos.
Claro.

domingo, 17 de maio de 2009

Qual é a resposta? Inspiração.



Boas.
Nesta última semana decidi que iria postar algo aqui no futuro.
E já tinha o tema.
E parte do texto também.
Mas não postei.
Simplesmente não era suficientemente bom. Ou pelo menos não era o que eu queria postar.
Ultimamente tenho tido dificuldade em arranjar temas decentes para discutir.
Não que a minha vida esteja a tornar-se menos interessante, porque ainda no outro dia vi me envolvido numa daquelas situações que uma pessoa vê nos filmes e ri-se.
Sim.
Arranjei uma nota falsa.
Raios!!
Quando descobri fiquei tão lixado!!
A sério, é das coisas piores que pode haver!!
São só 5 libras, por isso quero lá saber do dinheiro.
Mas o que me lixa é que a nota não tem nada a ver com a original!!!
NADA!!!
NADINHA!!!!
Nem os bonecos são os mesmos!! Por bonecos digoa rainha e outro suposto "senhor de fama e poder".
Não tem nada a ver!!
O papel parece uma mistura de papel A4 ranhoso e daquele dos recibos do Mini-Preço!!
Não tem nada a ver!!
Aliás a nota é mais verde que pseudo-azul, que é a cor natural!
Um dos meus colegas pôs-se com histórias que é uma "nota antiga" e não sei quê.
E 15 minutos depois lá confessou que também já apanhou uma dessas "notas antigas".
Logo vi...
Parte da minha raiva é que eu sei de onde é que ela veio!
À pois é, eu sei!!
Mas como o meu nível de precisão mental no momento da troca não era muito elevado, pois tinha acabado de vir do ginásio (...), acho que a porcaria da nota lá vai ter de ficar na carteira mais uns dias.
Mas por pouco tempo, porque o feitiço vai virar-se contra o feiticeiro!!!
Aí vai vai!!!
Ah ah ah ah ah ah ah!!!
Enfim.
Este post era só para dizer que se tiverem a usar o iTunes, se carregarem em Ctrl+T e depois em Ctrl+F, verão magia à frente dos vossos olhos!
E é magia desta que me traz inspiração!
Ah, já agora obrigado à fonte de inspiração que me redireccionou para esta maravilhosa fonte de inspiração.


P.S.:
1) Caso sejam utilizadores do sistema operativo Mac OS X, a tecla "Ctrl" deverá ser subtituída pela tecla "maçã".
2) Consegui atingir o segundo objectivo deste post. Usar a palavra "redireccionar" num contexto relevante.
Conseguido.
3) Ahh, se depois de carregarem naquelas teclas todas e a magia começar a acontecer, carregarem na tecla "?", mais magia pode acontecer se carregarem em mais botões!
Sim, parece confuso, mas tentem e vejam a magia.

domingo, 3 de maio de 2009

Isto não é propaganda!


Boas.
Como no passado já referi, não gosto muito de usar o blog, como agenda cultural ou promotora de eventos ou de tendências.
Mas já o fiz no passado, por isso que se lixe.
Acho que isto de auto-impor regras não dá com nada.

Filmes, e cinema é sempre tema habitual aqui n'ofuturo.
Talvez porque é um pseudo-hobby que não consigo largar.
Sim, eu sei que toda a gente gosta de filmes, e que eu não sou propriamente um super culto que sabe tudo sobre cinema. Mas a verdade é que ando sempre a procurar, a pesquisar, de mais um filme qualquer pseudo-desconhecido que só porque não teve um super estúdio grande a gastar milhões em publicidade ou não tinha raparigas avantajadas e carros a dar "ratéres", não conseguiu chegar tão longe.
Ora onde quero chegar com isto?
Uma das últimas pesquisas foi bastante produtiva.
Encontrei o filme Synecdoche, New York do argumentista Charlie Kaufman, que escreveu o argumento para grandes filmes como Being John Malcovich e Eternal Sunshine of The Spotless Mind.
Uma grande narrativa, cheia de sub-temas, com pormenores e conteúdo etermináveis.
É como se o filme conseguisse encher a alma dos espectadores.
Mas o estranho é tudo isto acontecer numa atmosfera triste. Desesperadamente triste.
Os acontecimentos e eventos trágicos sobrepõe-se como folhas de um diário de uma vida inteira, mas que criam um todo que mostra um significado mais puro.
Não mais alegre.
Mas mais puro.
Mais sincero.
E a beleza está ai, suponho.
Depois de acabar de ver fiquei prai uma hora a olhar para o tecto a pensar.
E para mim para um filme ser bom, tem de dar para pensar um bocado.
Não pode ser só efeitos e pseudo-actores, mas também não pode ser uma parede de conceptualidade.
Tem de ser sincero.
Como disse um tutor meu: "A usar uma analogia, usa-a até ao seu extremo, ou então vais passar por idiota!! Tens de acreditar no que estás a dizer!!".
E para se ser sincero tem de se acreditar no que se está a expressar.
E este filme acredita.
Mas melhor do que 3 parágrafos de pseudo-ideias é ver o filme mesmo.


P.S.: Sim, as palavras do homem não foram bem estas, primeiro porque estou a traduzir de Inglês para Português, e segundo porque não possuo o dom da memória eterminável.