
Bem.
Aquando da criação deste blog, pensei que podia ter como "pseudo-mote": evitar o uso excessivo de palavras em inglês. É que já somos transbordados e inundados de "inglismos" todos os dias.
De qualquer forma, desta vez não podia haver excepções.
E a excepção está no titulo do post e no fundo da página.
E sendo esta excepção um filme até podemos explorar um pouco esse mundo maravilhoso que é a 7ª arte. Tipo, claro que gosto de consumir (como quase toda a população que vê filmes) os clássicos boxoffice, os grandes filmes mainstream que fazem milhares de milhões de euros.
Mas não é ai que reside o meu interesse principal. Filmes psicológicos esses sim, estão no topo das minhas prioridades. O uso do termo psicológico, não implica necessariamente e obrigatoriamente que o filme tenha um "Hannibal" a exterminar pessoas de forma inteligente. Filme psicológico é um filme que desperta a mente, que nos leva a repensar a história duas vezes. Não tem de ser necessariamente de carácter sério, até pode ser uma comédia. A única coisa que é realmente necessária é o momento. É aquele pequeno (ou até grande) jogo entre sequências de planos, frases e sons que nos elevam a existência. Que nos abrem as portas para um novo horizonte, que até ai não estava claro. Esse sim é o momento chave. É o momento que faz valer os quase 5 euros que demos para estar a ver aquele filme numa sala de cinema a sério (e não na nossa casa com um pseudo lcd e com um sistema de som 5.1 do Feira Nova...).
São estes filmes que eu defendo. Os filmes que de facto conseguem chegar até nós.
Como sugestão fica aqui este filme ( que também é "excepção"...) que faz parte dos que eu defendo:
"Stay", realizado por Marc Forster
com Ewan McGregor, Ryan Gosling e Naomi Watts.
2005
(de acrescentar que este filme não foi um grande sucesso de bilheteira)
(mas eu gosto dele à mesma..,)