sábado, 26 de setembro de 2009

O que faço? Hã? Quero o conselho!

Boas.
O caro leitor in.R insurgiu esta questão no último post dofuturo.
"Eu não consigo envolver-me sentimentalmente com uma amiga porque ela insiste em não fazer a depilação. O que faço? Hã? Quero o conselho!"
Se o leitor quer o conselho, o leitor tem o conselho!!
Numa rúbrica genialmente fantástica conhecida por:


Ora ai está!!

(quando leram o texto da imagem era como se o locutor do Preço Certo em Euros, estivesse a dizer naquela mega voz, não era??)
(humm, na minha versão é sempre a voz desse senhor)


Prosseguindo.
Uma boa pergunta merece sempre uma boa resposta.
Sim, com estas coisas não se brinca, e por isso o aconselhador também teve de ir procurar conselho.
E para melhor responder ao nível de complexidade da pergunta, só havia uma solução.
Nada como a sabedoria do famosíssimo El Gran Oraculo!!!


Depois de ter entrado no templo d'El Gran Oraculo, perguntei:
"No puede involucrarse sentimentalmente con una amiga porque ella insiste en no afeitarse. ¿Qué debo hacer?"
e El Gran Oraculo respondeu:
"Venga ya, de ninguna manera!"
que em português quer dizer
"Vá lá, de maneira nenhuma!!"
A resposta de El Gran Oraculo mostra de forma extremamente explícita que este tipo de situações só podem ser respondidas com super confiança e desprezo pelos níveis de absurdez da situação.
Ou seja, se a amiga não faz a depilação, qualquer cenário de envolvimento sentimental só pode ficar pelo plano teórico.
De acrescentar que quando El Gran Oraculo respondeu à minha pergunta, deu uma risada de descrença entre "Vá lá" e "de maneira nenhuma".
Só não escrevi, porque tenho sempre muita dificuldade em traduzir risadas em palavras e o uso da expressão "lol" não transmitiria a pureza de significado presente na risada de El Gran Oraculo.
Depois de tão sábio conselho de El Gran Oraculo, penso só faltará referir que o acto de depilar é extremamente vulgar nas sociedades modernas. E mesmo em situações em que esta prática é ligeiramente mal vista, pode-se usar sempre a desculpa do ciclista (ou praticante de outro desporto a sério), de não sei que de se caírem e asfalto e infecção e não sei quê.
Caro leitor in.R, espero que este conselho tenha respondido à tua pergunta e que seja elemento vital nas tuas decisões para o futuro e para amanhã também.
(Agora já sabes o que dizer a ti próprio quando te encontrares em momento de decisão!)

domingo, 20 de setembro de 2009

Assim sim, com conselhos é que se está bem!

Boas!
Fará sentido referir já de ínicio que mesmo tendo mudado para casa nova, o microondas novo é como o anterior.
O que é que isso quer dizer????
5 vezes!!!
Toca 5 vezes!!!
Enfim, já começo a achar que é maldição ou isso!
E para não ser óbvio, é de maldições mesmo que hoje vamos falar, numa nova secção que chamaremos de:



Esta nova secção procurará informar os caros leitores sobre situações do nosso dia-a-dia que no fundo precisam de algum aconselhamento para serem melhor confrontadas no futuro e amanhã também, é claro!!
Se não desse para amanhã nem valia a pena estar a escrever.

Hoje iremos explorar uma situação do nosso quotidiano, e no fundo um problema da nossa sociedade que é as maldições.
Uma maldição consiste basicamente em lançar/atirar/projectar um feitiço/praga/rezinha/lenga-lenga/recibo da loja dos chineses/vinil do Marco Paulo, sobre uma pessoa.
Outro aspecto importante neste assunto é que o senso comum diz que o pior das maldições é estar-se sobre o efeito delas, ou seja amaldiçoado. Este ponto é discutível, mas anda sempre à volta de basicamente ser mau estar amaldiçoado, principalmente quando a maldição envolve posters do plantel do Benfica, época 2004/2005, ou o José Carlos Malato a ler as páginas amarelas. Números e tudo!!
As maldições de forma geral são lançadas a pessoas que fizeram algo de mal à pessoa que está a mandar ou então ganharam-lhe à sueca e a pessoa só quer é dar-lhe uma lição de moral.
Outras razões para amaldiçoar vão desde ter recebido o troco errado até a pessoas manientas que mandam um hambúrguer bem bom para trás só porque o empregado esqueceu-se que não era para por manteiga. Não se faz! Nunca!
É de aconselhar que a escolha de alvos para amaldiçoar torna-se sempre muito mais fácil quando se usa um livro de calotas ou uma lista de alunos de aulas de danças de salão.
O acto de amaldiçoar envolve muitas vezes objectos pessoais da pessoa alvo da maldição. Estes objectos vão desde cabelos, pele, extratos de conta bancária, lenços ranhosos e mesmo caixas de batatas do McDonalds. O uso dos objectos no acto de maldição pode também ser muito vasto, mas geralmente espetam-se agulhas.
Como conclusão pode-se dizer que a arte de amaldiçoar, envolve treino e o dito de dom natural (como os endireitas),mas no fundo qualquer um pode fazer uma maldição.
Não esquecer que maldições são coisa séria mas que pode ser levada a brincar se for Carnaval e alguém tiver uma máscara de caveira/Homem-Aranha por perto.
De ter em conta que bisganas verde flurescente da loja dos 300, e serpentinas deslavadas não fazem o Carnaval! Tem de ser mesmo Carnaval, a época.

Espero que tenham gostado desta nova rúbrica, que certamente transbordou informações relevantes e acima de tudo, conhecimento.