terça-feira, 4 de dezembro de 2007

O tempo parou no Tempo


Ando há não sei quantos dias a tentar escrever alguma coisa, mas as ideias, que não são bem ideias são tantas que me perco. O Mário é que tem razão, porque se não escrevo logo, lá se vai... O título escrevi-o na minha última aula de sexta-feira. “O tempo parou no Tempo.” Por vezes tenho a sensação que ele passa demasiado depressa, mas há outras, em que duas horas parecem dois dias inteiros, em que cada segundo demora mais do que uma hora a passar...

Mas não era suposto este post ser sobre este assunto, portanto vou avançar.

Ora, tenho um professor que pertence à mesma categoria do que o Dani R. referiu no post do ucal, (eu cá prefiro agros... tem palhinha e dá para beber despercebidamente nas aulas) que deve passar cerca de 2/3 da vida a contestar a designação de ser humano quando no fundo deveríamos estar a falar em pessoa. Para esse mesmo professor, “o ser humano é, em média, 250 gramas de massa encefálica acima do Homo sapiense é também uma generalização académica para falar da espécie. Nunca tinha pensado muito neste assunto, mas o sr. até tem uma certa razão, porque quando penso em pessoa, penso em algo mais concreto. Consigo imaginar uma pessoa, com todas as suas características individuais que a distingue de todas as outras. Pensar num ser humano é como pensar em Deus. Não consigo visualizar uma pessoa quando falo em ser humano, visualizo apenas o vazio. E o errado desta designação está mesmo em usá-la quando, na verdade, queremos falar de pessoas. É muito bonito falar em “dignidade do ser humano”, quando não fazemos nada pela pessoa que está ao nosso lado... e já agora, o que é a dignidade? Esta foi outra questão levantada pelo “Rei”... Dignidade, dignidade, dignidade... É a palavra que aparece mais vezes no documento (aquele que eu não me lembro o nome) redigido por um certo senhor após a 2ª Guerra Mundial, que, quando questionado sobre o seu significado, não soube responder... Eu também não lhe consigo encontrar um significado concreto. Mas se formos a pensar nisso existe uma infinita lista de palavras na mesma situação.

Mudando outra vez de tema e, em forma de alerta, deixo aqui uma constatação de um outro professor:

“Quando dormimos com alguém, não dormimos só com essa pessoa, mas também com todas as outras que ela dormiu, incluindo os respectivos vírus.”

Solução apresentada: fecharem-se num convento - o que sinceramente não me parece que seja uma muito fiável...

P.S. (parece que agora está na moda colocar P.S. neste blog): Mário, desculpa lá a citação pseudo-indecente.

6 comentários:

smølænsky disse...

De facto, foi assim pseudo-indecente.
Mas vá lá.
Agora, tipo, tens é que rectificar com esses teus "Professores Doutorados" os conceitos de tar a empenar e não tar a empenar.
É que além de empenarem bastante, ainda são pseudo críticos e coisas que não me ocorrem neste momento.


Tá bonzinho tá o post.

nihil disse...

Temos de começar a comprar as pessoas como o R. para nos comentarem os posts... lol

ohhhh RRRRRRRRRR!! Então e o comentário ao meu post?? Olha que eu faço chantagem contigo à custa das coisas da minha prima... eheh ;P

smølænsky disse...

É verdade!
Só o sacana do R é que tem sempre 8 a 10 comentários. E isto só porque os anda a comprar.
Do género:

"Ainda não comentaste o meu novo post que foi feito na aula, contigo a ver que eu tava a faze-lo, simultâneamente a cagar para o que o "Dr.Professor" tava a dizer, e a ser um rebelde do carraças por estar a fazer isto????"

Vá lá R!!!!
Isto tem de ser justo!!!

looooooool


P.S. :
- Se calhar já exagerei na parte do rebelde;
- Mas só o disse porque as pessoas gostam de pensar que são assim...loool..

Â|ψ>= 58|ψ> disse...

Quanto pagas nihil para que eu comente?... oh... já comentei... porra!

nihil disse...

olha olha, o pseudo-eng. físico anda mt saído da casca... mais respeito, vá. também não estou assim tão desesperada por comentários... xD

Anónimo disse...

é isso